10 | MAIO . 2024

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Como a integração e a solidariedade vão reerguer o Rio Grande

Maio 2024 – A enchente histórica que afetou o Rio Grande do Sul no início de maio e alterou a vida de milhares de pessoas, seguirá trazendo consequências. Gaúchos de centenas de municípios foram atingidos pelas cheias e contabilizam perdas, algumas irreparáveis. Em meio ao caos, a solidariedade e a integração tem sido fundamentais para apontar o rumo da reconstrução. As empresas associadas ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) têm atuado nessa direção. Conheça algumas das iniciativas que foram e continuam sendo realizadas nesse momento de calamidade enfrentado pelo Rio Grande do Sul, em especial na região do Vale do Rio Pardo:

  • Manutenção da remuneração aos trabalhadores que não conseguem chegar às empresas devido às dificuldades decorrentes das chuvas;
  • Doações de cestas básicas, materiais de limpeza, de higiene e móveis, tanto para colaboradores afetados, quanto para colaboradores com familiares afetados;
  • Liberação de empréstimos aos colaboradores no período de reconstrução;
  • Ações de saúde mental, com o apoio de psicólogos;
  • Equipes de voluntários liberados de suas atividades para auxiliar na limpeza de casas, escolas e comunidades;
  • Disponibilização de geradores de energia e reservatórios de água, bem como embarcações e veículos para auxiliar no resgate de pessoas e animais ilhados;
  • Contato direto com órgãos oficiais responsáveis para auxiliar no enfrentamento das principais demandas dos municípios.
A maior parte da operação das empresas foi interrompida no início da tarde de terça-feira, 30 de abril, e foram gradativamente sendo retomadas durante esta semana. “Esta é uma crise sem precedentes, em que temos dificuldades de serviços básicos, como água potável e comunicação. Nossas associadas relatam a grande dificuldade de contatar empregados que estão em regiões impactadas. Canais alternativos de comunicação foram abertos por meio de formulários para que os colaboradores possam reportar suas situações”, relata Iro Schünke, presidente do SindiTabaco. Para além dos cuidados com os seus empregados, as indústrias já traçam um plano de recuperação envolvendo os produtores integrados. “O setor do tabaco é reconhecido no agronegócio por um sólido sistema de integração. É por meio dele que também passaremos a entender as necessidades dos pequenos produtores rurais nas localidades mais afetadas. A última safra de tabaco foi encerrada com uma alta rentabilidade, o que será importante para esse momento de reconstrução. A nova safra ainda está em fase inicial e faremos um levantamento para dimensionar as perdas que ocorreram. Assim como foi na pandemia, vamos seguir com resiliência, unindo esforços em torno do que precisa ser feito”, comenta Schünke. SOBRE O SINDITABACO – Fundado em 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Ao representar os interesses comuns de 14 empresas associadas, a entidade dá visibilidade à importância social e econômica do setor para centenas de municípios da Região Sul do Brasil e promove uma série de ações em torno de práticas que tornam o tabaco brasileiro um dos mais requisitados do mundo. EMPRESAS ASSOCIADAS Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda. ATC - Associated Tobacco Company Brasil Exportação e Importação de Tabaco Ltda. BAT Brasil Brasfumo Indústria Brasileira de Fumos S.A. China Brasil Tabacos Exportadora S.A. CTA – Continental Tobaccos Alliance S.A. JTI Processadora de Tabaco do Brasil Ltda. OTC Comércio e Fabricação de Fumos Ltda. Philip Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda. Premium Tabacos do Brasil S.A. ProfiGen do Brasil Ltda. Tabacos Marasca Ltda. Universal Leaf Tabacos Ltda. UTC Brasil Indústria e Comércio de Tabaco Ltda. TABACO NO BRASIL – Os números demonstram a grande importância do tabaco no cenário do agro sul-brasileiro. Desde 1993, o Brasil permanece na liderança como maior exportador de tabaco do mundo. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), o Brasil embarcou 512 mil toneladas de tabaco em 2023, o que gerou divisas de US$ 2,729 bilhões. Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. A participação do tabaco nas exportações foi de 0,80% no Brasil, 4,51% na Região Sul e, no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, chegou a 11,19%. Saiba mais em
www.sinditabaco.com.br Foto: Alexandre Dias/Governo RS   Contato com a imprensa AND,ALL Daniella Turano – daniella.turano@andall.ag – (11)  98596-7477 Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 99667-7405 Giovanna Apati - giovanna.apati@andall.ag – (11) 96190-5048 Roberta Senna - roberta.sena@andall.ag – (11) 98435-6712

22 | ABR . 2024

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Instituto Crescer Legal supera a marca de mil jovens beneficiados

Com formato inovador, principal programa desenvolvido pela entidade visa combater o trabalho infantil e levar qualificação profissional e renda a adolescentes do meio rural. Outras três iniciativas incentivam o empreendedorismo e a autonomia dos jovens egressos, bem como de professores ligados ao campo.   Abril 2024 – Ao completar nove anos de atuação no próximo dia 23 de abril, o Instituto Crescer Legal já se fez presente em 20 municípios da Região Sul do Brasil, onde foram sediadas 54 turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural. O formato inovador, validado pelo Ministério do Trabalho, utiliza a lei da aprendizagem. Ao usar cotas de suas empresas associadas e apoiadoras, todas indústrias do setor do tabaco, o Instituto Crescer Legal proporciona aos filhos de produtores rurais, de 14 a 17 anos, a contratação como jovens aprendizes para que frequentem o curso de Empreendedorismo e Gestão Rural no contraturno escolar, garantindo que fiquem longe de atividades impróprias para a idade. “O Instituto nasceu com uma vocação: ofertar oportunidades. Ouvimos muitas vezes, durante eventos de conscientização sobre o combate ao trabalho infantil, realizados junto aos produtores, a angústia dos pais, em especial de adolescentes, que gostariam de ver seus filhos estudando no contraturno, mas não tinham oportunidades nas suas comunidades. Ouvir o apelo desses pais deu o grande start para um movimento que acabou gerando o Instituto”, comenta o diretor presidente do Instituto, Iro Schünke. Em nove anos, o Instituto Crescer Legal já esteve presente na vida de mais de mil adolescentes do campo. “É uma marca que alcançamos com o apoio de várias parcerias e o esforço de uma equipe comprometida em levar oportunidades aos adolescentes do meio rural. Temos a certeza de que estamos preparando pessoas melhores para o futuro”, celebra Schünke. Em 2024, um passo importante foi dado: com o início de uma turma em São João do Triunfo, no Paraná, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural, passou a abranger os três estados do Sul do Brasil. Os outros municípios beneficiados em 2024 com a iniciativa são Itaiópolis, em Santa Catarina; Gramado Xavier, Vera Cruz, Agudo, Novo Cabrais e São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul. Com um total de 800 horas remuneradas, o curso iniciou em março e segue até o mês de dezembro com atividades teóricas e práticas concomitantes conduzidas pelo Instituto. Durante o curso, os aprendizes passam por cinco eixos de aprendizagem que estão alinhados com a realidade do campo e os levam a pensar sobre seus projetos de vida e possibilidades para o futuro. São eles: o estudo e análise das propriedades rurais; o diagnóstico do município e região com estudos dos arranjos produtivos rurais; o mapeamento das parcerias locais e aliança estratégicas; trabalhos em grupo envolvendo as famílias e a comunidade; e criação e estudos de viabilidade e de desenvolvimento de um produto de gestão ou empreendedorismo. Egressos do Instituto têm compartilhado suas vivências e projetos de vida no blog Histórias, do Instituto. É o caso da jovem Paola Natalia Silveira Bittencourt, 15 anos, que foi aprendiz em 2023, na turma de Rio Pardo (RS). “Nasci e me criei no campo e jamais quero deixá-lo porque o meio rural é meu lugar e minha grande paixão. Meus pais são agricultores e eu sempre tive orgulho e admiro muito a profissão deles. O campo tem um leque de opções para quem deseja construir uma carreira promissora no agro, que é o setor que coloca comida na mesa das pessoas”, reflete. Para conhecer mais histórias, acesse: www.crescerlegal.com.br/historias   SOBRE O INSTITUTO – Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015 com o objetivo de levar oportunidades de qualificação aos adolescentes do meio rural, sendo mais um instrumento do setor do tabaco no combate ao trabalho infantil. Além do Programa de Aprendizagem, o Instituto conta com três outras iniciativas: o Programa de Acompanhamento dos Egressos; o Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo; e o Programa Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação. Saiba mais em www.crescerlegal.com.br Leia a entrevista com a coordenadora do Fórum Gaúcho da Aprendizagem Profissional (FOGAP/RS), a auditora fiscal do Ministério do Trabalho, Dra. Denise Brambilla Gonzalez, sobre a atuação do Instituto Crescer Legal   Contato com a imprensa AND,ALL Daniella Turano – daniella.turano@andall.ag – (11)  98596-7477 Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 99667-7405 Giovanna Apati - giovanna.apati@andall.ag – (11) 96190-5048 Giovana Reis - giovavana.reis@andall.ag – (11) 99178-3414

19 | ABR . 2024

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Se renda à infância: veja como é possível apoiar os jovens do campo com o seu imposto de renda

Instituto Crescer Legal está entre os possíveis beneficiados com a destinação do IRPF. Prazo para a declaração vai até o dia 31 de maio. Abril 2024 – Em 2024, o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) lançou a quarta edição da campanha “Se renda à infância”. A iniciativa, em parceria com a Receita Federal, possibilita destinar no máximo 3% do imposto devido, diretamente na Declaração para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nacional, Distrital, Estaduais e Municipais). Os valores contribuem para financiar projetos de promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Em 2023, 3,2 mil fundos da criança e do adolescente receberam destinações do Imposto de Renda que totalizaram mais de R$ 175 milhões, conforme dados oficiais da Receita Federal. O Instituto Crescer Legal, instituição que oferece oportunidades de formação para adolescentes rurais, está entre as entidades que podem ser beneficiadas por meio de doações via Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Ao optar pela declaração completa, até o dia 31 de maio de 2024, o contribuinte pode destinar 3% para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, mesmo que tenha valores a restituir. Segundo a gerente do Instituto, Nádia Fengler Solf, os recursos captados auxiliam no atendimento dos adolescentes rurais que participam do Programa de Aprendizagem Profissional Rural e nas atividades voltadas ao acompanhamento dos adolescentes egressos. “Desde os primeiros anos de atuação, temos conseguido captar recursos e isso tem sido muito importante na qualificação desse atendimento junto aos adolescentes. Da mesma forma, temos feito o compartilhamento da importância dessas políticas públicas junto aos nossos jovens atendidos. Eles passam a perceber que os impostos podem ser aplicados em projetos locais, fazendo a diferença na comunidade”, comenta. COMO DESTINAR? Para destinar, é necessário optar pela Declaração por Deduções Legais (Declaração Completa). O programa disponibilizado pela Receita Federal calcula o valor limite individual automaticamente depois que a declaração é preenchida com as informações de rendimentos e despesas. Importante: não há custo adicional, uma vez que não é doação, é destinação. Ou seja, ao invés de destinar todo o Imposto para a União, o contribuinte opta por destinar parte para uma instituição que protege os direitos das crianças e dos adolescentes. O benefício fiscal, ou seja, a redução do imposto de renda a pagar ou aumento do valor do imposto de renda a restituir, só ocorre após o pagamento do documento de arrecadação (Darf) gerado no programa, o qual deve ser realizado até o último dia da declaração (31 de maio de 2024). Para que o Instituto Crescer Legal seja beneficiado, é necessário selecionar a cidade sede da entidade [Santa Cruz do Sul]. Após efetuado o pagamento da DARF, o contribuinte deve enviar o comprovante para o e-mail comdica@santacruz.rs.gov.br informando que a doação é predestinada a projetos do Instituto Crescer Legal e solicitando seja emitido o recibo. A contribuição também pode ser destinada para outros municípios onde o Programa de Aprendizagem Profissional Rural está sendo desenvolvido: Agudo, Gramado Xavier, Novo Cabrais, São Lourenço do Sul e Vera Cruz, no Rio Grande do Sul; Itaiópolis (SC) e São João do Triunfo (PR). SOBRE O INSTITUTO – Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015. Com a validação do Ministério do Trabalho, construída por meio do engajamento ao Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional, o inovador método do Programa de Aprendizagem Profissional Rural alia educação profissional e renda. Desde que foi implementado, em 2016, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural já beneficiou mais de mil adolescentes do campo. Saiba mais em www.crescerlegal.com.br Contato com a imprensa AND,ALL Daniella Turano – daniella.turano@andall.ag – (11)  98596-7477 Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 99667-7405 Giovanna Apati - giovanna.apati@andall.ag – (11) 96190-5048 Giovana Reis - giovavana.reis@andall.ag – (11) 99178-3414

22 | MAR . 2024

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Expoagro Afubra sedia fórum sobre a diversificação com produção florestal

II Fórum Florestal Regional do Vale do Rio Pardo reuniu especialistas da Universidade Federal de Santa Maria e do SindiTabaco para debater os desafios da autossuficiência energética dos pequenos produtores, bem como a possibilidade para ganho de renda com a produção de florestas. Março 2024 – Estabelecido para ser um ambiente de troca e de aproveitamento de oportunidades que potencializem as ações de diversificação, o II Fórum Florestal Regional do Vale do Rio Pardo foi realizado nesta sexta-feira, 22 de março, durante a programação da Expoagro AFubra 2024, em Rio Pardo (RS). Com o tema “Integrar, fortalecer e auxiliar no desenvolvimento da cadeia produtiva florestal”, o evento contou com a participação da assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender. Ela listou as principais ações realizadas pelo setor do tabaco em prol da preservação da mata nativa e da autossuficiência energética ao longo das últimas décadas, detalhando de modo especial o programa Ações pela Sustentabilidade Florestal na Cultura do Tabaco, realizado desde 2019, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O programa tem como objetivo cultivar espécies florestais energéticas para atender à demanda dos produtores ao mesmo tempo em que preserva a mata nativa. Por meio de 22 unidades demonstrativas instaladas no Rio Grande do Sul, a equipe de pesquisa da UFSM, coordenada pelo professor-doutor Jorge Antônio de Farias, da UFSM, testa o manejo de espécies de rápido crescimento e os resultados são divulgados por meio de vídeos informativos que contribuem para maximizar os resultados. Os vídeos produzidos até o momento podem ser acessados em youtube.com.br/sinditabaco. Segundo Fernanda Bender, do SindiTabaco, as indústrias estão avançando com o estudo da produção florestal. “Além dos produtores, os orientadores agrícolas das empresas associadas ao SindiTabaco também se beneficiam com os aprendizados do programa e estão aprimorando o conhecimento sobre o tema, seja por meio dos materiais de divulgação, seja por meio de visitas técnicas às nossas unidades demonstrativas. É claro que ainda temos alguns aprendizados a serem feitos nesta área e esse é o grande objetivo do programa. Precisamos criar a mentalidade de que a produção florestal é um negócio para o produtor de tabaco. Sem lenha, não há cura do tabaco. Mas para além da demanda que existe no setor, o produtor também pode se organizar para diversificar com a produção florestal, obtendo renda extra”, refletiu. O professor Dr. Jorge Farias, coordenador do programa pela UFSM, contextualizou a demanda do setor madeireiro. Segundo ele, existem alguns gargalos significativos na introdução da agricultura familiar no mercado florestal. “Por se tratar de pequenas propriedades, a disponibilidade de área é um dos pontos que dificultam a produção florestal, assim como a logística necessária para o escoamento da produção. Ao mesmo tempo, vemos um setor extremamente preocupado com o fornecimento de lenha de origem legal e uma alta demanda pelos produtores de tabaco. O caminho passa pela criação de cooperativas ou de associações que possam articular esse mercado e o setor do tabaco pode ser protagonista neste processo. O componente florestal deve passar a ser parte da constituição da propriedade, como alternativa de renda”, afirmou o Dr. Farias. Também participaram do fórum Rômulo Trevisan, engenheiro florestal e professor doutor da UFSM; e Vitorio Slompo, coordenador de Operações Florestais RS Dexco. Eles falaram, entre outros assuntos, sobre a eficiência energética de diferentes espécies e as práticas do mercado de madeira. Contato com a imprensa AND,ALL Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 3713-1777 / (51) 99667-7405 Giovanna Apati – giovanna.apati@andall.ag – (11) 96190-5048 Giovana Reis – giovavana.reis@andall.ag  – (11) 99178-3414

20 | MAR . 2024

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Defesa ao tabaco e futuro do campo marcam o primeiro dia da Expoagro Afubra

Março 2024 – O lançamento da Expoagro Afubra 2024 foi marcado pela presença de diversas autoridades e representantes da cadeia produtiva na manhã desta terça-feira, 19 de março, em Rio Pardo (RS). O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, participou do evento e foi enfático na defesa da produção de tabaco. “Nós, aqui do Rio Grande, que somos sabidamente um Estado exportador, temos no tabaco a terceira cultura mais exportada do RS. Na produção primária, temos nesta região empresas que geram milhares de emprego e, no campo, mais de 70 mil famílias produtoras. Precisamos planejar o futuro do agronegócio, em especial, da agricultura familiar gaúcha, e daí a importância da inovação”, destacou. Souza também falou sobre o futuro do setor, muito debatido no início de 2024, quando foi realizada a 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. “Quando falamos de tabaco, muitos confundem o consumo com a sua produção correta, com os rigores fitossanitários, com um produto que tem procedência sabida e com boas práticas de produção observadas. Por isso, pela primeira vez na história, o governo do Estado enviou uma representação à Convenção-Quadro que foi realizada no Panamá para poder pressionar aqueles que estavam decidindo o futuro do tabaco, mas também para mostrar que aqui no Rio Grande do Sul o governo tem a defesa do produtor de tabaco como uma premissa. Nós sabemos a importância dessa produção na geração de emprego e renda e queremos muito que ela continue com tecnologia, inovação, técnicas sustentáveis, e que continue viabilizando renda para milhares de produtores. Contem com o governo gaúcho para fortalecer a produção de tabaco e desenvolver a tecnologia, gerando renda e emprego no campo”, falou o vice-governador. Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, a demonstração de apoio por parte do governo gaúcho é um bom sinal. “Temos enfrentado ao longo dos anos diversas ondas antitabaco. Mas sempre que demonstramos com números e dados a importância deste setor, as narrativas se desfazem. Nesse sentido, o SindiTabaco reforça o convite à comunidade para que venha visitar a Expoagro Afubra e o nosso estande. Aqui, o tabaco é, e sempre será, agro’”, enfatiza o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. FUTURO DO CAMPO – O representante da Câmara dos Deputados, o deputado federal Heitor Schuch, falou durante o evento sobre a importância de um olhar cuidadoso para o futuro do campo. “Mesmo com toda tecnologia, vamos precisar de um homem ou de uma mulher para ligar a máquina. Por isso, é fundamental investirmos na sucessão da juventude no campo e faço um destaque para o Instituto Crescer Legal e as escolas agrícolas que desempenham esse papel de preparar o futuro do meio rural”, mencionou. O deputado, assim como outras autoridades, visitou o estande do Instituto na feira e pode conferir as últimas atividades desempenhadas pelo Instituto, uma iniciativa do SindiTabaco e suas empresas associadas.   SAIBA MAIS www.crescerlegal.com.br www.sinditabaco.com.br

19 | MAR . 2024

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Instituto Crescer Legal lança relatório durante a Expoagro Afubra 2024

Março 2024 – Tem dente-de-leão voando pelo Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo (RS). A planta que espalha suas sementes pelo campo é a marca do Relatório Institucional lançado pelo Instituto Crescer Legal e que está sendo apresentando aos visitantes da Expoagro Afubra 2024 até a próxima sexta-feira, 22 de março.  O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, e o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, foram as primeiras autoridades a receber o material das mãos do diretor presidente do Instituto, Iro Schünke, da gerente, Nádia Fengler Solf, e da egressa do Programa de Aprendizagem Profissional Rural, Carla Pagel, de São Lourenço do Sul. [caption id="attachment_9630" align="aligncenter" width="700"] Entrega Santini[/caption]   Em 38 páginas, o material em português e inglês detalha as principais atividades do Instituto e destaca os resultados dos quatros programas oferecidos pela entidade: o Programa de Aprendizagem Profissional Rural; o Programa de Acompanhamento dos Egressos; o Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo; e o Programa Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação.  Com estande localizado no Espaço Inovação do Agro, a equipe do Instituto e egressos do Programa de Aprendizagem Profissional Rural têm recebido os visitantes e apresentado o documento que reúne os objetivos traçados e os resultados da iniciativa do setor do tabaco em oferecer qualificação e oportunidade de renda para os jovens rurais. “O Instituto Crescer Legal é uma consequência das ações que vêm sendo desenvolvidas há muitos anos pelo setor do tabaco no combate ao trabalho infantil. Se podemos deixar um mundo melhor para as pessoas, por que não deixar pessoas melhores para o mundo? Nosso grande objetivo é levar oportunidade de qualificação e renda aos jovens rurais, assim como já acontece para os jovens urbanos por meio do programa conhecido como Jovem Aprendiz. É um modelo inovador e que vem sendo reconhecido por onde passa. Mais que semear, estamos lançando sementes mais preparadas, no âmbito pessoal e profissional, para encararem os desafios do campo e florescer”, afirma o diretor presidente do Instituto, Iro Schünke.   Acesse o relatório: www.crescerlegal.com.br/publicacoes SEMENTES LANÇADAS – O Instituto Crescer Legal também marca presença na feira com a visita dos 110 jovens das cinco turmas gaúchas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural. Na terça-feira, a turma de São Lourenço do Sul acompanhou a abertura e pode visitar o parque durante o dia. No dia 20, as turmas de Agudo e Novo Cabrais visitam a feira; já no dia 21, será a vez dos aprendizes de Gramado Xavier circular pela Expoagro e conhecer as inúmeras possibilidades da agricultura familiar. E, no dia 22, os jovens de Vera Cruz participam do último dia da feira.  SOBRE O INSTITUTO – Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015. Desde que começou a ser implementado, em 2016, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural já certificou quase 900 adolescentes de regiões produtoras de tabaco, de 17 municípios gaúchos e um em Santa Catarina. Em 2024, amplia sua abrangência também para o Paraná. Saiba mais em www.crescerlegal.com.br   Contato com a imprensa AND,ALL Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 3713-1777 / (51) 99667-7405 Giovanna Apati - giovanna.apati@andall.ag – (11) 96190-5048  Giovana Reis - giovavana.reis@andall.ag  – (11) 99178-3414

18 | MAR . 2024

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Às vésperas da Expoagro Afubra, Câmara Setorial se reúne em Santa Cruz do Sul

Março 2024 – Representantes de diversas entidades participaram da 72ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco na tarde desta segunda-feira, 18 de março, em Santa Cruz do Sul (RS). A reunião tratou de diversos temas de interesse da cadeia produtiva.

Romeu Schneider, presidente da Câmara, falou sobre o andamento e as perspectivas da safra 2023/24. Segundo a Afubra, a produção de tabaco da última safra abrangeu 509 municípios, com o envolvimento de 133 mil famílias, 6,62% mais que na última safra. “O percentual comercializado até o dia 15 de março, alcançou 58%. O preço médio pago ao produtor teve aumento médio de 19,15% em comparação com a safra 2022/23”, disse Schneider.

Em sua participação, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, apresentou aos participantes os resultados de 2023 da exportação de tabaco brasileira. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), o Brasil embarcou 512 mil toneladas de tabaco em 2023, o que gerou divisas de US$ 2,729 bilhões. Considerando os meses de janeiro e fevereiro de 2024, foram exportadas 75,3 mil toneladas, o que resultou em U$$ 492,7 milhões de divisas.

“Olhando para a média histórica das exportações na última década, embarcamos anualmente mais de 500 mil toneladas e US$ 2 bilhões, o que demonstra uma estabilidade na demanda. Apesar da liderança no ranking mundial de exportação, que já supera 30 anos consecutivos, temos visto o aumento de produção em países concorrentes, o que acende um alerta para a cadeia produtiva brasileira. Sempre importante lembrar que só há uma forma de o Brasil perder espaço no mercado: se deixar se ser competitivo no preço”, analisa Schünke.

Outro tema tratado pelo grupo foi a repercussão da 10ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), realizada de 5 a 10 de fevereiro, no Panamá.

“Temos encontrado respaldo no MAPA, mas não nos sentimos representados em outras esferas do governo onde há um radicalismo exagerado sobre o tabaco” comentou Romeu Schneider. “Por que o lado mais afetado não pode sequer ouvir o que é debatido? Falta transparência e o que podemos supor é que falta honestidade no que é discutido. Há uma força muito grande para prejudicar o setor, considerando a atitude dos representantes oficiais brasileiros no evento”, disse.

Gustavo Firmo, da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, relatou que existe a disposição do governo em mapear áreas produtoras para implementar um programa de diversificação, mas desta vez com a participação dos produtores e das indústrias.

João Nicanildo Bastos dos Santos, do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, fez uma apresentação sobre Sustentabilidade na Produção de Tabaco e as novas atualizações sobre Gestão de Risco.

PRÓXIMOS ENCONTROS – A Câmara tem outras duas reuniões previstas para 2024: em 17 de julho e em 30 de outubro, ambos em Brasília.

Contato com a imprensa

AND, ALL

Eliana Stülp Kroth – eliana.stulp@andall.ag – (51) 3713-1777 / (51) 99667-7405

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