Maio 2025 – No Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, há um setor onde o agro e a indústria se encontram de forma exemplar: a cadeia produtiva do tabaco. As indústrias são responsáveis por mais de 40 mil empregos diretos, e suas exportações alcançaram quase US$ 3 bilhões em 2024. Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, o tabaco liderou as exportações gaúchas, com mais de US$ 900 milhões embarcados, superando produtos como carne de frango, cereais e farelo de soja.
A expectativa para 2025, segundo aponta pesquisa encomendada pelo SindiTabaco junto à consultoria Deloitte, é de um crescimento entre 10,1% e 15% nas exportações em relação ao ano anterior. Segundo Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco, o avanço representa não apenas números, mas oportunidades concretas para mais de 200 municípios gaúchos produtores de tabaco, que encontram na atividade uma de suas principais fontes de desenvolvimento.
Cidades como Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no centro do Rio Grande do Sul, abrigam o maior complexo mundial de processamento de tabaco. Suas indústrias estão entre as mais tecnológicas do mundo, utilizando equipamentos de ponta e garantias ISO. Empregam de forma direta mais de 40 mil pessoas e movimentam outros milhares de empregos indiretos em sua cadeia de suprimentos. Já a matéria-prima que abastece as linhas de produção, emprega outras 626 mil pessoas no campo, em mais de 500 municípios.
“Neste Dia da Indústria, celebramos a capacidade de unir o agro e a indústria em uma parceria que transforma vidas, movimenta economias locais e posiciona o país como líder global”, celebra Thesing, que representa o sindicato que congrega 14 indústrias de tabaco.
DESAFIOS E DIÁLOGO – Thesing também destaca o desafio de alinhar o protagonismo do Brasil como segundo maior produtor e maior exportador de tabaco do mundo com o cenário regulatório atual, como no caso da proibição dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs). Para ele, regulamentar esse novo mercado global é olhar com responsabilidade para o futuro da cadeia produtiva instalada no país, aproveitando estruturas industriais já consolidadas e garantindo a continuidade de um modelo que combina eficiência e renda.
“Defender a regulamentação desse segmento é, acima de tudo, garantir que os produtores brasileiros tenham espaço nesse novo modelo de negócios. O futuro da nossa cadeia produtiva passa pela capacidade de inovação, adaptação e diálogo com a sociedade e com os órgãos reguladores”, frisa o executivo.
Sobre o SindiTabaco
Fundado em 24 de junho de 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Inicialmente como Sindicato da Indústria do Fumo, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, as ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde mais de 98% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento de 626 mil pessoas no meio rural, em 509 municípios. Saiba mais em www.sinditabaco.com.br
Contato com a imprensa
Eliana Stülp Kroth
elianakroth@sinditabaco.com.br(51) 3713-1777 / (51) 99667-7405
Na hora da escolha das sementes, muitos produtores, seja por falta de informação ou por ilusão de economia, acabam optando por sementes “piratas”, ou seja, não certificadas. Isso é uma escolha perigosa, pois pode implicar em comprometimento da produtividade das lavouras e prejuízos financeiros.
Sementes piratas não possuem o certificado de aprovação pelos rigorosos processos de controle e fiscalização exigidos pela legislação brasileira. Sem origem garantida, sem controle sanitário e sem rastreabilidade, elas representam uma verdadeira loteria genética. Podem disseminar pragas e doenças que comprometem a produção e colocam em risco a reputação da produção rural brasileira no mercado internacional.
No setor do tabaco do Brasil, onde a qualidade e a integridade são diferenciais essenciais que levaram o país à liderança mundial de exportações do produto há mais de 30 anos, esse risco é ainda mais sensível. Além disso, quem planta sementes sem procedência legal está rompendo com o contrato de integração e pode perder o acesso ao suporte técnico oferecido pela empresa integradora bem como à garantia de venda da sua produção.
É com o objetivo de combater essa prática e reforçar a importância da escolha consciente que o SindiTabaco, em parceria com entidades representativas dos produtores, está promovendo uma campanha de conscientização. Por meio de materiais informativos — cards, folders, vídeos e spots —, a iniciativa orienta os agricultores sobre os riscos das sementes piratas e a importância do uso de sementes certificadas.
Ao adquirir sementes legais, o produtor tem a garantia de que está levando para o campo um material com boa taxa de germinação, uniformidade, qualidade e tolerância a doenças. Essas sementes carregam em suas embalagens informações obrigatórias que garantem sua rastreabilidade e conformidade com os padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), como o número do registro RENASEM, nome da cultivar, safra, lote, e dados de germinação e pureza.
Em caso de dúvida, o produtor de tabaco deve buscar orientação com o técnico agrícola da empresa integradora. Para o tabaco brasileiro seguir forte no mercado internacional, as sementes usadas precisam ser legais, certificadas e confiáveis. É preciso saber que a economia feita ao adquirir sementes piratas é ilusória, pois os riscos de perdas são muito grandes.
Carlos Alberto Sehn
Assessor da Diretoria do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco)
Publicação traz dados sobre produção, exportações, perfil socioeconômico dos produtores e desafios para a regulamentação de novos produtos no Brasil
Abril de 2025 – Responsável por 12,5% das exportações do Rio Grande do Sul e gerando R$ 11,8 bilhões de renda para produtores, o setor do tabaco reafirma sua relevância econômica e social com o lançamento do Relatório Institucional 2025, do SindiTabaco. Com o título Tabaco – Olhar para o Futuro, o documento traz uma radiografia atualizada da cadeia produtiva.
A publicação destaca o protagonismo do Brasil como maior exportador mundial de tabaco há mais de 30 anos, o fortalecimento do Sistema Integrado de Produção e os programas de responsabilidade social, com destaque para as ações do Instituto Crescer Legal, que está completando 10 anos. Com dados sobre o perfil socioeconômico dos produtores – 80% pertencentes às classes A e B –, o relatório também apresenta posicionamentos sobre sustentabilidade, uso de defensivos, reflorestamento e combate ao trabalho infantil.
Outro destaque é o posicionamento do setor sobre a regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs). Enquanto países desenvolvidos regulamentam o uso, o Brasil mantém a proibição, expondo os consumidores a produtos que colocam a saúde em risco e enriquecendo o crime organizado. Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, o Brasil precisa repensar sua política para evitar perdas econômicas e combater o mercado ilegal. “Regulamentar é proteger o consumidor, gerar empregos, tributos e permitir que os produtores brasileiros participem de um novo mercado global”, afirma.
O relatório completo está disponível no site do SindiTabaco e pode ser acessado por interessados em conhecer um setor que, longe dos estigmas, está cada vez mais comprometido com a inovação e a sustentabilidade no campo.
Para acessar o relatório completo, clique aqui.
Fundado em 24 de junho de 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Inicialmente como Sindicato da Indústria do Fumo, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, as ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde 94% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento de 626 mil pessoas no meio rural, em 509 municípios. Saiba mais em www.sinditabaco.com.br
Roberta Sena – roberta.sena@andall.ag – (11) 98435-6712
Eliana Stülp Kroth - elianakroth@sinditabaco.com.br - (51) 99667-7405 / (51) 3713-1777
Entidades da cadeia produtiva do tabaco se reuniram com o embaixador do Brasil em Genebra. O encontro teve como pauta a COP 11 que acontece em novembro, na Suíça.
Maio 2025 – Representantes das principais entidades ligadas à cadeia produtiva do tabaco no Brasil estiveram reunidos, no dia 8 de maio, com o embaixador do Brasil na Suíça, Tovar da Silva Nunes, na sede da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Genebra. A agenda integrou os preparativos para a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que ocorrerá de 17 a 22 de novembro, também em Genebra.
A comitiva brasileira foi composta por representantes da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco e do SindiTabaco da Bahia. Eles expressaram a preocupação sobre possíveis impactos da COP 11 à cadeia produtiva do tabaco instalada no Brasil que atualmente envolve mais de 500 municípios produtores e 626 mil pessoas envolvidas no meio rural.
Durante o encontro, foram apresentados ao embaixador dados que evidenciam a importância do setor que movimentou R$ 11,8 bilhões de receita bruta dos produtores; US$ 2,98 bilhões em divisas; e R$ 16,8 bilhões em impostos arrecadados. As lideranças defenderam a participação das entidades representativas dos produtores nas discussões, bem como o respeito à representatividade democrática no processo decisório, destacando que o setor é fundamental para a sustentabilidade econômica de centenas de municípios e para a permanência dos agricultores no campo.
“Nossa expectativa é que a delegação brasileira leve em consideração, nas deliberações da COP-11, a Declaração de Interpretação de Dispositivos da Convenção-Quadro, assinada por seis ministros de Estado em 2005”, comenta Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco. O documento afirma, entre outras coisas, que “(…) não haverá proibição à produção de tabaco ou restrição a políticas nacionais de apoio aos agricultores que atualmente se dedicam à atividade fumageira.” e, ainda, “(…) não haverá apoio a propostas que visem a utilizar a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde como instrumento para práticas discriminatórias ao livre comércio.”
Também foi enfatizado que, nos últimos anos, a atuação da OMS em relação ao tabaco passou a impactar diretamente o modo de vida de milhares de famílias, extrapolando o campo da saúde pública. Como exemplo, foi citado o caso da campanha “Cultive comida, não tabaco”, de 2023, que foi amplamente difundida no Brasil — país que é o maior exportador mundial de tabaco desde 1993 e o segundo maior produtor. A campanha, segundo os representantes, omite que o tabaco permite a diversificação da produção e que essa prática é fomentada há mais de 40 anos pelo próprio setor.
Na safra 2023/2024, o tabaco ocupou apenas 20,5% da área média das propriedades, mas foi responsável por 56,3% da receita dos produtores. A diversificação com culturas como milho, soja e criação de animais gerou R$ 9,15 bilhões, promovendo segurança alimentar e fonte extra de renda.
Estudos também foram citados para embasar o posicionamento da comitiva. Um deles, conduzido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração (CEPA) da UFRGS, aponta que 80% dos produtores de tabaco do Sul do Brasil estão nas classes A e B, e que a renda média desses agricultores é 117% maior que a da população brasileira em geral.
O embaixador Tovar da Silva Nunes demonstrou atenção aos temas apresentados e fez perguntas sobre pontos como combate ao trabalho infantil e meio ambiente, o que permitiu um diálogo aprofundado e transparente sobre as práticas sustentáveis do setor.
Para Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), o resultado da reunião foi positivo. “Tivemos uma boa impressão. O embaixador foi sensível à importância da cadeia produtiva e se comprometeu a intermediar de forma a promover o diálogo entre as partes. É essencial que se olhe não apenas para a saúde, mas também para a relevância econômica e social da atividade”, afirmou.
No encontro, também foi abordada a preocupação com a proibição dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs) no Brasil, vigente desde 2009. Os representantes argumentaram que a ausência de regulamentação contribui para o avanço do mercado ilegal. Eles defenderam que regras claras, como as adotadas no Reino Unido — onde os DEFs são inclusive utilizados pelo sistema público de saúde (NHS) para reduzir danos — podem proteger menores de idade e reduzir riscos à saúde pública.
Desde 2016, diversos municípios do Sul do Brasil passaram a contar com a presença de jovens aprendizes rurais, possibilidade antes restrita a adolescentes das zonas urbanas. Esse benefício foi trazido pelo Instituto Crescer Legal, um investimento social do setor do tabaco que estabeleceu um arranjo pelo qual os jovens do campo participam do curso de Gestão Rural e Empreendedorismo em seus territórios mediante contratação em conformidade com a Lei da Aprendizagem, recebendo salário proporcional.
Com aprovação do Ministério do Trabalho, a metodologia implementada é autoral e pioneira ao oferecer soluções educacionais que transcendem os limites da sala de aula. Voltado a fomentar o protagonismo juvenil, desempenha papel fundamental na valorização dos jovens rurais como agentes de mudança e na construção de um futuro mais justo e sustentável para as comunidades rurais.
Assim, somamos 10 anos de histórias de sucesso com mais de 1.000 vidas transformadas pelo Programa de Aprendizagem Profissional Rural no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. E, ao longo dos anos, outras iniciativas foram agregadas, visando incrementar o desenvolvimento das potencialidades dos adolescentes e o incentivo para que ampliem suas perspectivas de escolhas para o futuro.
Um dos programas é o Nós Por Elas – A voz feminina do campo, que terá sua 9ª edição neste ano, reunindo egressas em reflexões sobre o papel da mulher no campo que são multiplicadas em programas de rádio. Outro é o de Acompanhamento de Egressos que, inclusive, abre portas para a implementação dos projetos dos jovens com aportes de parceiros que investem em planos inovadores no meio rural. E há ainda o Programa Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação, pelo qual o Instituto compartilha suas ferramentas pedagógicas que contribuem com a educação no campo.
Que venham muitas décadas de transformações de realidades e plantios de sementes visando que cada jovem vislumbre um futuro cheio de oportunidades.
Nádia Fengler Solf,
Gerente do Instituto Crescer Legal
Projeção da Deloitte aponta crescimento de 10% a 15% no volume exportado e nas divisas geradas pelas exportações do tabaco brasileiro.
Abril 2025 - As exportações brasileiras de tabaco devem ultrapassar a marca de US$ 3 bilhões em 2025, segundo projeção da consultoria Deloitte. A estimativa é de crescimento entre 10% e 15% tanto em volume quanto em valor, reforçando o papel do produto como um dos principais geradores de divisas para o País.
No primeiro trimestre deste ano, o Brasil embarcou 104 mil toneladas de tabaco, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/ComexStat). O volume representa uma leve queda de 1,78% no volume em relação ao mesmo período de 2024. No entanto, o valor comercializado teve alta de 12,85%, atingindo US$ 744 milhões.
“A preferência dos clientes internacionais pelo tabaco brasileiro é resultado direto da qualidade e integridade do produto, garantidas pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT)”, afirma Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). “A integração favorece a rastreabilidade, o atendimento às exigências internacionais e a sustentabilidade da cadeia produtiva.”
Em 2024, o Brasil exportou 455 mil toneladas para 113 países, gerando US$ 2,977 bilhões em receita – valor que já superava a média histórica da última década (US$ 2 bilhões). O desempenho confirma a competitividade do Brasil em um mercado global altamente regulado e exigente.
Além das divisas, a cadeia produtiva do tabaco tem impacto direto sobre a geração de emprego, renda e arrecadação fiscal. Em 2024, o setor gerou cerca de R$ 12 bilhões em receita para os produtores rurais e R$ 17 bilhões em tributos pagos ao governo brasileiro.
Relevância para a economia regional
O tabaco segue entre os principais motores da economia em estados produtores, especialmente no Rio Grande do Sul, maior exportador nacional. Em 2024, foram gerados US$ 2,7 bilhões em vendas externas ao estado gaúcho, onde o tabaco foi o segundo produto da pauta de exportações, representando 12,55% do total, atrás apenas da soja.
Saiba mais
O Brasil é, há mais de 30 anos, o maior exportador mundial de tabaco, destinando cerca de 90% da produção ao mercado externo. É também o segundo maior produtor global, atrás apenas da China. Os principais compradores do tabaco brasileiro no primeiro trimestre de 2025 foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.
AND,ALL
Roberta Sena - roberta.sena@andall.ag – (11) 98435-6712
O Instituto Crescer Legal nasceu de um compromisso: oferecer oportunidades reais para adolescentes do campo e fortalecer a aprendizagem como caminho para um futuro promissor. Prestes a comemorarmos 10 anos com a marca de mais de 1.000 formados no curso de Gestão Rural e Empreendedorismo e presença consolidada nos três estados da Região Sul do Brasil, temos a certeza de estarmos trilhando o caminho certo, com um legado de empreendedorismo, autonomia e transformação social.
Nossa jornada começou em 1998, com um pacto do setor do tabaco para combater o trabalho infantil. Ao longo dos anos, evoluímos para um modelo inovador de aprendizagem, preparando os jovens para que tomem suas próprias decisões e possam construir carreiras no campo ou além dele. O que nos trouxe até aqui? Parcerias fortes, planejamento estratégico e um compromisso inabalável com a educação. O que vem pela frente? Mais oportunidades, mais transformação e mais histórias de sucesso!
Estamos tendo resultados tão eficazes porque o Instituto é conduzido por pessoas comprometidas e dedicadas e conta com parcerias fortes com os municípios e as empresas associadas. E os aprendizes e egressos têm se apropriado da sabedoria de que o conhecimento abre portas e capacita para a conquista dos sonhos de vida. Assim, consolidamos nossa missão de promover a transformação de vidas no meio rural e seguimos espalhando oportunidades e colhendo histórias de sucesso, transformando cada projeto em um futuro de possibilidades infinitas para os jovens.
Valmor Thesing,
Diretor Presidente do Instituto Crescer Legal.
Projetos de lei sobre a classificação do tabaco nas propriedades dos produtores no Paraná e em Santa Catarina reacendem discussões sobre os impactos à cadeia produtiva.
Abril 2025 – A cultura do tabaco na Região Sul do País é mola propulsora da economia de 509 municípios. São 626 mil pessoas envolvidas com a atividade que gerou na última safra 11,8 bilhões de receita aos produtores integrados. O tabaco produzido tem como destino principal a exportação: em 2024, o produto gerou US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 16,8 bilhões em impostos.
Os projetos de lei 119/2023 e 110/2025, no Paraná, e 010/2023 e 0273/2024, em Santa Catarina, que dispõem sobre a classificação do tabaco nas propriedades, ameaçam a parceria estabelecida entre produtores e empresas, conhecida como Sistema Integrado de Produção de Tabaco e que tem sido exemplo para vários segmentos do agronegócio brasileiro. No Rio Grande do Sul os projetos aprovados geram, ainda, problemas quanto a sua operacionalidade prática, como a dispersão geográfica da produção e a insuficiência de fiscais classificadores dos órgãos estaduais.
O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), entidade que representa as indústrias tem, desde o início da discussão, exposto a preocupação com as consequências práticas destas medidas para toda a cadeia produtiva. Entre eles está o aumento significativo de custos; a seletividade de produtores para reorganização das áreas de produção, com prejuízos aos municípios geograficamente mais distantes; prejuízos aos estados com o fechamento de filiais de compra, acarretando em perda de empregos e impostos; aumento de custos aos estados com a contratação de centenas de fiscais classificadores de tabaco pelos órgãos estaduais (Emater/RS, Cidasc/SC e IDR/PR); aumento do custo aos produtores com a necessidade de adequação das instalações na propriedade para efetuar uma avaliação justa da qualidade do produto; bem como a perda de competitividade no mercado internacional devido ao aumento de custo e transferência da produção para outros países, com consequente redução de divisas, empregos, renda aos produtores, impostos aos municípios, Estados e União.
Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, preocupa a possível ruptura do Sistema Integrado de Produção, que traz garantias para todos os elos da cadeia produtiva, e o aumento de empresas que não cumprem as regras estabelecidas pela Lei da Integração (13.288/2016). “É preciso refletirmos: por que uma empresa integradora firmaria contrato com o produtor, prestaria assistência técnica gratuita, financiaria e avalizaria os financiamentos dos insumos e investimentos sem garantias de receber a safra contratada? Entendemos que aperfeiçoamentos no modelo de classificação e compra do tabaco devem ser discutidos de forma técnica entre as partes, no âmbito do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro), seguindo os parâmetros definidos pela Lei de Integração. Tornar o tema objeto de discussão política tende a levar a resultados que não espelham as especificidades do mercado, mas que são conduzidos meramente pelo apelo popular”, avalia Thesing.
Ainda de acordo com ele, o novo projeto traria riscos à qualidade e, consequentemente, à competividade do produto brasileiro junto ao mercado internacional, tendo em vista que classificar na propriedade não permite as mesmas condições que hoje existem nas empresas, com iluminação adequada para a classificação e balanças aferidas pelo Inmetro.
Vantagens do Sistema Integrado de Produção de Tabaco
• Planejamento das safras de acordo com o mercado global;
• Garantia de qualidade e integridade do produto;
• Assistência técnica gratuita aos produtores;
• Financiamento da safra com aval das empresas;
• Transporte da produção custeado pelas empresas;
• Garantia de comercialização da safra contratada.
Diálogo necessário
Representantes do SindiTabaco e das empresas integradoras têm se colocado à disposição das representações dos produtores, legisladores e autoridades para dialogar de forma técnica e transparente sobre os impactos das medidas na cadeia de produção e enfatizar a importância do setor do tabaco para o Brasil. “Mantemo-nos abertos ao diálogo, pois entendemos a importância de todos os elos da cadeia produtiva atuarem de forma sinérgica, dentro dos limites da legislação. É preciso cautela para que não prejudiquemos um setor que gera empregos, renda e tributos”, comenta Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.
Com 10 anos de atuação e impacto validado por pesquisa do IDIS, o Instituto já transformou a vida de mais de mil adolescentes rurais e suas famílias no Sul do Brasil.
Abril de 2025 – Fundado em 23 de abril de 2015 com o objetivo de levar oportunidades de qualificação aos adolescentes do meio rural, sendo mais um instrumento do setor do tabaco no combate ao trabalho infantil, o Instituto Crescer Legal completa 10 anos com resultados expressivos. Sua principal iniciativa, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural, já formou mais de mil adolescentes desde que foi implementado, em 2016.
O ineditismo do programa passa pela construção de uma metodologia própria, validada pelo Ministério do Trabalho, e que permite às empresas associadas repassarem cotas de aprendizado para adolescentes do meio rural. As atividades ocorrem no contraturno escolar e os jovens são contratados por meio da Lei da Aprendizagem, com remuneração e apoio para desenvolver seus projetos de vida sem sair de suas comunidades e sem prática na empresa.
Com carga horária de 800 horas por turma, o curso de empreendedorismo e gestão rural promovido pelo Instituto aborda temas como a identidade do jovem rural, educação financeira, cidadania temas da adolescência, engajamento comunitário e construção de projeto de vida. “É um programa que nasceu para combater o trabalho infantil no meio rural e que se consolidou como uma grande oportunidade de qualificação, renda e protagonismo para os jovens rurais”, comenta a gerente Nádia Fengler Solf, que acompanha a jornada de sucesso desde a fundação do Instituto.
Para marcar a data, o Instituto divulgou os resultados de uma pesquisa de impacto inédita, conduzida pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), referência nacional em filantropia estratégica e avaliação de projetos sociais. O estudo, realizado entre fevereiro e março de 2025, com os egressos do programa, validou a transformação promovida ao longo da última década.
DADOS QUE COMPROVAM O IMPACTO SOCIAL DA INICIATIVA
“O Instituto é uma referência em desenvolvimento social, que impacta comunidades e projeta um futuro com mais oportunidades para a juventude rural”, afirma Valmor Thesing, diretor-presidente do Instituto Crescer Legal.
“Os dados comprovam, com método e evidência, o que vínhamos percebendo na prática: o impacto do Instituto vai muito além da formação técnica. Ele promove autoestima, voz, reconhecimento e abre caminhos reais para o futuro dos jovens”, explica Nádia Fengler Solf, gerente do Instituto Crescer Legal. “Agora, o IDIS inicia a segunda etapa da pesquisa, com aprofundamento qualitativo, para entendermos as histórias por trás dos números”, comenta.
ALÉM DOS NÚMEROS
A atuação do Instituto também tem refletido em ganhos não mensuráveis diretamente, como o fortalecimento da identidade rural, a sucessão familiar sustentável e o envolvimento comunitário dos jovens. Quase 40% dos participantes relataram diversificação nas propriedades após o curso, com iniciativas ligadas à sustentabilidade, infraestrutura e inovação no campo.
"A pesquisa com jovens egressos do Programa de Aprendizagem Profissional Rural identificou impactos positivos em frentes como o acesso à renda, a diversificação produtiva e a qualificação profissional, que podem contribuir para transformações mais duradouras, de longo prazo. Além disso, os dados indicam que o Programa não só ampliou as possibilidades de atuação desses jovens no meio rural como favoreceu o interesse pela permanência no campo e pela sucessão familiar", comenta Daniel Barretti, gerente de Monitoramento e Avaliação do IDIS.
Com reconhecimento crescente entre organizações do terceiro setor, educadores, empresas e gestores públicos, o Instituto se consolida como um modelo de transformação social, envolvendo tanto a iniciativa privada quanto parcerias com o poder público para a execução dos programas. Confira o vídeo com depoimentos de quem faz parte dessa história.
Sobre o Instituto Crescer Legal
Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal tem sede em Santa Cruz do Sul (RS) e sua atuação já abrange 23 municípios dos três Estados do Sul do Brasil. Além do Programa de Aprendizagem, o Instituto conta com três outras iniciativas: o Programa de Acompanhamento dos Egressos; o Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo; e o Programa Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação. Saiba mais em www.crescerlegal.com.br
Sobre o IDIS
O IDIS é uma organização social independente, fundada em 1999 e pioneira no apoio estratégico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalha junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades socioambientais no país. Sua atuação baseia-se no tripé geração de conhecimento, consultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação.
Eliana Stülp Kroth - elianakroth@sinditabaco.com.br - (51) 99667-7405
Daniella Turano – daniella.turano@andall.ag – (11) 99756-8812