Filósofo Mário Cortella fala para professores da rede municipal de Santa Cruz do Sul

6 . ABR . 2016 Releases

Abril 2016 – O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) apoiou a vinda do especialista Mario Sergio Cortella a Santa Cruz do Sul, para palestrar sobre
“A educação e a emergência de múltiplos paradigmas: novos tempos, novas atitudes”. Filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, Cortella é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e uma autoridade em assuntos referentes à formação humana. Com o auditório da Universidade de Santa Cruz do Sul lotado, ele falou para os professores da rede municipal de educação de Santa Cruz do Sul e convidados.

Na abertura do evento, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, que também é diretor presidente do Instituto Crescer Legal, disse que o setor do tabaco sempre teve foco direcionado à educação, pois isso é um dos pilares da sustentabilidade. E, apoiar a vinda de Cortella fez parte desse contexto. No público da palestra estavam também as educadoras do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal, que estão recebendo treinamentos para o início das aulas do programa piloto que será implantado em escolas localizadas em comunidades rurais de Candelária, Vera Cruz, Venâncio Aires, Vale do Sol e Santa Cruz do Sul.

Durante sua palestra, Cortella falou sobre a importância de os profissionais da educação estarem sempre abertos para o novo, de serem flexíveis e de mudarem quando é necessário. “Ser flexível é mudar quando for preciso, para fazer melhor aquilo que se faz”, salientou. O palestrante lembrou ainda que, na escola, o que funcionou para as gerações passadas, não funciona nos dias atuais.

Para Cortella, novos tempos pedem novas atitudes e adaptação constante. “Para conseguir o interesse do estudante é preciso apresentar o que lhe interessa”, salientou. Lembrou que o mundo mudou e muda rapidamente e, por isso, o professor preciso aprender sempre e fazer esforço para conhecer o mundo das novas gerações. Ele também falou sobre escolarização inclusiva e da necessidade de não ser subserviente. “No passado tem que ficar o autoritarismo do docente, mas a autoridade deve permanecer sempre”, disse.