As empresas associadas ao SindiTabaco produzem na região Sul do Brasil tabaco em folhas proveniente da espécie Nicotiana tabacum, L., submetidos à cura natural ou artificial, destinados à fabricação de cigarros, desfiados e outras finalidades. O tabaco produzido nos três estados do Sul do Brasil é dividido em dois grupos: Tabaco de Galpão (TG) e Tabaco de Estufa (TE).

Tabaco de Galpão (TG)

As variedades desse grupo são assim chamadas, pois as plantas são curadas em galpões ventilados naturalmente, levando cerca de 40 dias para completar o processo de cura. Na região Sul do Brasil, duas variedades desse grupo são produzidas: o Burley e o Galpão Comum, ambos com tonalidade escura e que participam com aproximadamente 14% e 1%, respectivamente, do total produzido.

Tabaco de Estufa (TE)

Fazem parte deste grupo as folhas claras submetidas à cura em estufas com temperatura e umidade controladas (flue cured), em processo que demanda de cinco a sete dias para ser concluído.

Neste grupo, encontramos todas as cultivares da variedade Virgínia, responsável por 85% do volume produzido na safra 2013/2014, segundo pesquisa da PriceWaterhouseCoopers. A região Sul do Brasil também produzia a variedade Amarelinho, que teve seu maior volume na safra 1988/89, com 43.201 toneladas (11% da safra). Por questões de preferência de mercado, sua produção foi diminuindo até sua extinção em 1997.