A Mata Atlântica é considerada um dos mais importantes biomas do País, envolvendo 17 estados brasileiros e parte da Argentina e Paraguai. Com uma biodiversidade semelhante à da Amazônia, a Mata Atlântica sofreu ação de desmatamento expressivo pela colonização brasileira que a reduziram a menos de 10% de sua cobertura original. No Rio Grande do Sul, entretanto, este cenário tende a mudar.

O SindiTabaco, a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Ministério do Meio Ambiente firmaram acordos inéditos em 2011 para a preservação da Mata Atlântica. Entre os compromissos estão:

  • Exigência contratual para que a produção e a comercialização de tabaco estejam em conformidade com as normas ambientais vigentes, sob pena de rescindir os contratos vigentes;
  • Orientação aos produtores pelas equipes de campo das empresas sobre a importância da proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica;
  • Monitoramento por satélite de uma área de 6.899,47 km², com o objetivo de acompanhar a evolução dos sistemas de produção e a conservação dos remanescentes florestais em três das áreas de grande importância para a cultura do tabaco no Rio Grande do Sul;
  • Confecção e distribuição de 200 mil cartilhas tratando do manejo sustentável das propriedades rurais e o respeito ao meio ambiente;
  • Apoio à recuperação de áreas degradadas no município de Segredo (RS) e à conservação do bioma Mata Atlântica por meio de parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).