Tabaco é o segundo produto das exportações do agronegócio gaúcho

Os produtos de tabaco representaram 7,9% do total das exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul em 2021, gerando US$ 1,216 bilhão em divisas. Os números mostram o tabaco atrás apenas da soja, que detém 48,5% de participação entre as principais culturas nas exportações do Rio Grande do Sul. Depois do tabaco, em terceiro lugar, estão os frangos, com 7,3% (US$ 1,121 bilhão) do mercado de exportações gaúchas, e os suínos, com 4,5% das exportações (US$ 688,6 milhões). Em quinto lugar está o arroz, com 2,1%, seguido pelo trigo (1,7%), bovinos (1,1%) e milho (0,4%).

Esses são alguns dos dados do relatório da Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul) sobre análise e perspectivas do agronegócio, que mostra também dados sobre as exportações brasileiras e aponta as tendências para 2022. A publicação mostra que, no ranking nacional da agropecuária, o Rio Grande do Sul é o principal produtor de tabaco, arroz e trigo e o terceiro em soja, carne suína e carne de frango.

Em relação aos números gerais nacionais, o tabaco ficou fora do ranking das sete principais culturas das exportações brasileiras em 2021, sendo a soja o grande produto de exportação do agronegócio, com 32,1% do total exportado. Na sequência, aparecem cana-de-açúcar, bovinos, frango, celulose, café e milho.

Os números mostram ainda que o Brasil é o principal exportador mundial de soja, café e cana-de-açúcar. O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, lembra que o Brasil é também o maior exportador mundial de tabaco. Porém, essa informação não aparece no relatório da Federasul porque a publicação divulgou apenas os dados sobre os sete principais produtos brasileiros de exportação.

Outros dados do relatório da Federação mostram que as exportações do agronegócio gaúcho somaram 15,3 bilhões em 2021.  E, no país, a geração de divisas foi de US$ 120,5 bilhões com produtos do agro. Sobre as perspectivas relacionadas aos negócios internacionais para 2022, a Federasul divulga projeções estáveis, mas com volatilidade da taxa de câmbio ao longo do ano.