Recebimento de embalagens segue no sul do RS

O Programa de Recebimento de Embalagens iniciou na metade de agosto o roteiro que prevê a coleta de recipientes vazios de agrotóxicos em 26 municípios da região sul do Rio Grande do Sul. Os caminhões do programa itinerante já estiveram nos municípios de Arroio do Padre, Pelotas, Canguçu, Morro Redondo e Turuçu. O mês de setembro começou com recebimento em São Lourenço do Sul, com uma programação de coleta em 54 localidades rurais e que se estenderá até o dia 16.

Ainda no dia 16, uma equipe segue para Cristal, onde haverá coleta em quatro localidades rurais. Já de 17 a 23 de setembro, serão beneficiados os produtores de tabaco de Chuvisca, com previsão de recebimento em 25 pontos. Sertão Santana será o próximo, com 12 pontos visitados nos dias 23 e 24 de setembro.

No dia 28 terá início a coleta de embalagens vazias de agrotóxicos em Dom Feliciano, município onde as equipes do Programa de Recebimento passarão por 37 localidades, em planejamento que irá até 5 de outubro. Na sequência, os empreendedores rurais de São Jerônimo poderão devolver as embalagens nos dias 5 e 6 (oito pontos). Após, Amaral Ferrador, terá a presença do Programa de 6 a 8 de outubro (15 pontos); Encruzilhada do Sul, no dia 8 (quatro localidades); Sentinela do Sul, no dia 13 (quatro pontos); e Cerro Grande do Sul, nos dias 13 e 14 (13 localidades).

De 15 a 21 de outubro, a coleta será em Camaquã, onde as equipes do Programa passarão por 31 pontos. No dia 22, um caminhão de recebimento de embalagens passará por quatro localidades de Mariana Pimentel e um ponto em Arroio dos Ratos. O último município do atual roteiro será Barão do Triunfo, onde 20 localidades receberão as equipes de coleta no período de 22 a 28 de outubro.

PIONEIRO – Desenvolvido desde o ano 2000, o Programa e Recebimento de Embalagens segue cronogramas previamente estabelecidos com atividade contínua durante os 12 meses do ano, e visitação a 1,8 mil pontos em localidade rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Em 20 anos de ação, foram recebidas mais de 16,5 milhões de unidades, mas isso não significa que a lavoura de tabaco demanda grande uso de agrotóxicos, pois as propriedades são diversificadas e os produtores têm a oportunidade de entregar quaisquer embalagens com potencial poluidor. A iniciativa que é referência em logística reversa conta com a atuação das equipes de campo das indústrias associadas ao SindiTabaco e da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).