Todos contra a ilegalidade

A cada aquisição de um produto contrabandeado ou falsificado, o consumidor está contribuindo com atos ilícitos, corrupção e toda uma organização criminosa que prejudica os cofres públicos, a indústria legal e a quem vai usar o artigo produzido sem fiscalização. Por isso, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) lançou a campanha #DentroDaLei, que visa conscientizar e engajar os brasileiros no repúdio aos atos ilícitos e, consequentemente, promover a defesa dos interesses nacionais por meio da luta contra todas as formas de ilegalidade como corrupção, contrabando, falsificação e outros desvios.

Até o final do ano, o Etco fará a divulgação de entrevistas, matérias investigativas, ações no ambiente digital, estudos, vídeos e eventos com autoridades e especialistas. Entre as primeiras atividades da campanha #DentroDaLei, o Etco lançou um manifesto sobre a situação por que passa o Brasil na área da segurança pública e o crescente aumento do comércio ilegal. “Em anos recentes, a criminalidade avançou de forma quase descontrolada em todo o território nacional”, diz o manifesto. “O cidadão que compra um produto ilegal financia o crime organizado que se fortalece e utiliza a corrupção para garantir sua impunidade, esvaziando os recursos públicos necessários para a implementação de ações efetivas de enfrentamento da ilegalidade”, consta.

Ao citar que em 2018 o país perdeu R$ 193 bilhões para o mercado ilegal, o manifesto ressalta: “Essa é uma inversão de valores que nenhum brasileiro pode mais aceitar!”. O texto também afirma que o compromisso com a defesa dos interesses nacionais e a luta contra toda a forma de ilegalidade são elementos fundamentais para a garantia e para a manutenção do estado democrático de direito. “Somente seguindo esses preceitos conseguiremos promover o respeito à dignidade das pessoas e a defesa da vida, do bem-estar das famílias e de um ambiente propício para o empreendedorismo, para a geração de emprego e de renda, que vão garantir o avanço da sociedade brasileira”, finaliza.