SindiTabaco chega aos 75 anos com atuação voltada à defesa da cadeia produtiva

Há 75 anos, as indústrias de tabaco se uniram para criar uma agremiação que as representasse. E foi em 24 de junho de 1947 que o Sindicato da Indústria do Fumo de Santa Cruz (primeiro nome do atual SindiTabaco) foi reconhecido como entidade sindical. Na época, havia sido identificada a necessidade de organização das indústrias junto aos trabalhadores do setor e aos órgãos governamentais. Antes disso, como embrião do sindicato, em 4 de dezembro de 1942, havia sido fundada a Associação Profissional da Indústria do Fumo, ligada à Associação do Comércio, Indústria e Agricultura de Santa Cruz do Sul.

Quando foi reconhecida como entidade sindical, em 1947, a base territorial abrangia somente os municípios gaúchos de Santa Cruz do Sul, Candelária, Venâncio Aires, Lajeado, Cachoeira do Sul e Arroio do Meio. Em 29 de dezembro de 1978, 31 anos depois, por despacho do Ministro de Estado do Trabalho, a denominação foi alterada para Sindicato da Indústria do Fumo de Santa Cruz do Sul. E em 22 de junho de 1980, a base territorial do Sindifumo foi ampliada a todo o estado do Rio Grande do Sul.

Vinte e seis anos depois, em 2006, a base territorial foi estendida para a Região Sul, passando à denominação de Sindicato da Indústria do Fumo da Região Sul do Brasil. E em 2009, a entidade passou a denominar-se Sindicato da Indústria do Tabaco da Região Sul do Brasil (SindiTabaco). Já em 19 de julho de 2010, o SindiTabaco ampliou sua base territorial e passou a se chamar Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, mantendo a mesma sigla SindiTabaco e atendendo a extensão nacional, com exceção da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Há 16 anos, o SindiTabaco é presidido por Iro Schunke, período no qual diversas ações estratégicas em defase do setor e de todos os demais elos da cadeia produtiva têm sido colocadas em prática. Entre os mais proeminentes, está a criação do Instituto Crescer Legal, de enfrentamento ao trabalho infantil através da aprendizagem profissional direcionada aos filhos dos produtores rurais. Outras empreitadas são a busca da minimização das ameaças ao setor, tanto às indústrias, como à produção. Nesse contexto, ações como o incentivo à diversificação e ao cultivo florestal e a conscientização sobre saúde e segurança impactam na sustentabilidade do setor.

Da mesma forma, as diretorias anteriores tiveram o objetivo de atuar visando a sustentabilidade de todos os envolvidos na cadeia produtiva e o bom desempenho nos negócios internacionais. Já foram presidente do sindicato: Cid Barbosa Veloso (1954 a 1966), Rolf Loewenhapt (1966 a 1968), Silvio M. Hennig (1968 a 1971), Leo Kraether (1971 a 1973), Armindo Losekann (1973 e 1974), Normélio Egídio Boettcher (1974 a 1977), Afonso Manoel Werlang (1977 a 1980), Hélio Adolfo Fensterseifer (1980 a 1998) e Claudio Laureno Henn (1998 a 2006). Até 1976, a entidade funcionava nas empresas onde seus presidentes trabalhavam, com reuniões em sedes sociais. Em 1977, a entidade instalou-se em um prédio alugado no centro de Santa Cruz do Sul e passou a contar com sua primeira estrutura administrativa. E em 1980, a entidade transferiu-se para sede própria, onde permanece até os dias atuais, na Rua Galvão Costa, no centro de Santa Cruz do Sul.