Por que usar na lavoura só os produtos recomendados?

“A aplicação de agrotóxicos não registrados para a cultura, além do risco de não fazer o efeito desejado, pode causar danos à plantação e consequentes prejuízos ao produtor”. Esse alerta é do auditor fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jairo Carbonari, em um vídeo que está sendo divulgado aos produtores de tabaco. Na produção audiovisual, Carbonari e o presidente do SindiTabaco, Iro Schunke, falam da importância de usar exclusivamente insumos recomendados para a cultura do tabaco e destacam a necessidade de garantir a qualidade e integridade do produto, que tem 85% da sua produção destinada à exportação.

O auditor fiscal explica que produtos como fertilizantes, sementes e agrotóxicos são registrados e fiscalizados pelo Ministério da Agricultura e os registros se dão após o cumprimento de requisitos que comprovam e asseguram sua qualidade e eficiência. “Daí a importância de o produtor rural observar a procedência dos produtos e, no caso dos agrotóxicos, eles também devem estar registrados especificamente para cada cultura”, explica Carbonari. “Somos exigidos a produzir com responsabilidade social e sustentabilidade ambiental e, no tabaco, isso é observado ainda com mais ênfase por tratar-se de um produto de exportação e com controles rigorosos de qualidade e sanidade, que também são chancelados pelo Ministério da Agricultura em cumprimento às exigências dos países aos quais o Brasil exporta”, acrescenta.

E Iro Schünke comenta que o Brasil é hoje o segundo maior produtor de tabaco do mundo e o maior exportador já há 29 anos devido à qualidade e à integridade do produto. “Integridade quer dizer tabaco livre de impurezas físicas e químicas. E é muito importante que os produtores continuem usando somente produtos que sejam indicados pelas empresas e produtos legais, certificados e recomendados pelo Ministério da Agricultura”, salienta.

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FOLDER – E o folder distribuído pelo SindiTabaco reforça a mensagem de que, para ajudar a proteger a integridade do tabaco brasileiro, os produtores devem usar apenas insumos recomendados pelas empresas integradoras, adquirir quantidades adequadas e seguir as recomendações técnicas. “O Sistema Integrado de Produção é um dos pilares da produção de tabaco. Assegura a produção com alta qualidade e integridade, livre de contaminações por resíduos de agrotóxicos”, cita o impresso. “Essa posição não foi conquistada por acaso. Foi baseada no Sistema Integrado de Produção, na parceria responsável entre os produtores e as empresas, no comprometimento mútuo, na confiança e na sustentabilidade do processo produtivo”, completa.

Ao dizer que um dos valores mais respeitados no comércio internacional é a sustentabilidade, o folder ressalta que a integridade dos produtos é alcançada pela adoção das Boas Práticas Agrícolas, destacando o uso exclusivo de insumos recomendados para a produção de tabaco. “Existem auditorias que são conduzidas em nível de campo, tanto nas propriedades quanto nas empresas. Em contrapartida, as empresas precisam disponibilizar todas as informações solicitadas para comprovar transparência e comprometimento”, explica o texto da publicação.