O que a Associação dos Municípios Produtores de Tabaco faz?

A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) une os prefeitos dos municípios produtores na defesa do setor diante das ameaças representadas por outras instâncias governamentais e por movimentos antitabagistas. Conforme o presidente da entidade, prefeito do município paranaense de Rio Azul, Rodrigo Skalicz Solda, o propósito da Associação é dar voz aos dois principais agentes da cadeia produtiva do tabaco, que são os produtores e as empresas.

Em entrevista publicada na newsletter SindiTabaco News, Solda explica que o objetivo da Amprotabaco é ser um braço político em Brasília, defendendo o setor junto ao Congresso Nacional, levando suas demandas e demonstrando a capacidade do tabaco de gerar uma boa renda. “Enquanto muitos governantes discutem maneiras de gerar empregos, a gente tem o desafio de lembrar que o tabaco é uma garantia de renda, de trabalho e de progresso”, salienta.

Para este ano, em que será realizada a 9ª Conferência das Partes (COP 9), o trabalho da Amprotabaco é direcionado a mostrar para o governo brasileiro a importância do setor na tentativa de influenciar os representantes brasileiros para que tenham um postura mais favorável à manutenção da produção no Brasil. Por isso, um dos desafios de 2020 é mostrar que a legislação brasileira é altamente prejudicial ao plantio de tabaco. “Temos que cobrar do governo federal a fiscalização e bater firme em cima do contrabando. Sabemos que estamos no teto em questão de cobrança de tributos”, explica o prefeito.

Na opinião de Rodrigo Solda, o tabaco representa a viabilização de produção em pequenas propriedades rurais. “O tabaco é uma garantia para que as pessoas possam fazer sua safra e saber que vão ter um resultado, vão ter uma renda lá no final”, diz. Além disso, ele explica que, por ser uma cultura sazonal e de alta rentabilidade, o tabaco permite poder de decisão para diversificação. “Os agricultores produzem tabaco pelas garantias que existem no sistema de integração”, acrescenta.

Leia a íntegra da entrevista na SindiTabaco News