Segundo os dados do Ministério da Economia, o setor do tabaco no Brasil fechou o ano de 2019 somando 549 mil toneladas em exportações e US$ 2,14 bilhões em divisas. Com esses números, está consolidada a posição do Brasil (que detém 25% das vendas de tabaco no mundo) como líder mundial em exportações do produto, pódio mantido há 27 anos. No ano passado, o tabaco representou 0,95% do total de exportações brasileiras, 4,84% das exportações da região Sul do Brasil e 9,62% das exportações do Rio Grande do Sul.
O aumento no volume exportado é significativo, pois o acréscimo foi de 19% em relação a 2018, quando haviam sido embarcadas 461 mil toneladas. Em relação aos valores, o incremento foi de 7,6% em dólares, já que no ano anterior o valor de geração de divisas havia sido de US$ 2 bilhões. Conforme o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, mesmo com o acréscimo nos números, o mercado tem se mantido estável, pois em 2018, os números haviam mostrado queda, o que se deu em função de questões logísticas e da decisão da China de postergar embarques.
Entre os 111 países que compraram o produto brasileiro em 2019, diversos são da União Europeia, que é o principal mercado e destino de 40% do tabaco exportado. O país que mais importou tabaco brasileiro foi a Bélgica, com US$ 526 milhões; seguido pela China, com US$ 383 milhões; e Estados Unidos, com US$ 189 milhões. Em quarto lugar, ficou a Indonésia, com US$ 106 milhões; em quinto, a Rússia, com US$ 77 milhões; em sexto, a Alemanha, com US$ 67 milhões; e em sétimo lugar a Turquia, com US$ 60 milhões.
As exportações de tabaco foram o tema de capa da newsletter SindiTabaco News.