7 anos de ações em favor do jovem do campo

No dia 23 de abril, o Instituto Crescer Legal chega ao seu 7º aniversário. A OSCIP ainda é jovem, mas já tem uma bela coleção de histórias de sucesso, na maioria registradas nos relatórios institucionais anuais. Por exemplo, o relatório de 2021 traz os resultados do Programa de Aprendizagem Profissional Rural, bem como o reconhecimento recebido na esfera nacional, com o primeiro lugar na categoria Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do Prêmio Brasil Amigo da Criança, promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Outros temas tratados são o Programa de Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação e o Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo.

Em seu texto de apresentação do relatório, o diretor presidente do Instituto, Iro Schünke, diz que 2021 foi mais um ano de superação, de retomada de eventos e vivências presenciais para auxiliar na formação de jovens empreendedores. “É com orgulho que podemos compartilhar que alcançamos a marca de 596 aprendizes certificados pelo Programa de Aprendizagem Profissional Rural. Foi um ano de muito trabalho, mas também de reconhecimento. Recebemos o Prêmio Brasil Amigo da Criança, que foi um reflexo da nossa busca incansável por proporcionar novas oportunidades aos jovens do campo”.

Schünke lembra também que há muitas expectativas para 2022. Além de novas turmas do curso de empreendedorismo e gestão rural em Canguçu, Cerro Branco e Passo do Sobrado, o Instituto começou a atuar em quatro novos municípios: Rio Pardo, Paraíso do Sul, Progresso e São Lourenço do Sul. “Todos os dias, novos passos são dados para cumprir o propósito de dar oportunidades para que os jovens do campo possam expandir os seus horizontes, com a perspectiva de um amanhã mais promissor”, salienta o executivo.

Os textos em português e inglês, são também fontes de informações sobre os objetivos do inovador Programa trabalhado com os aprendizes das 33 turmas já formadas. O ano de aprendizagem é dividido em cinco eixos, que são: estudo e análise da propriedade; diagnóstico do município e região com estudo dos arranjos produtivos locais; mapeamento das parcerias locais e alianças estratégicas; trabalho em grupo envolvendo as famílias e a comunidade; e criação e estudos de viabilidade e de desenvolvimento de um produto de gestão ou empreendedorismo. A publicação mostra ainda a dinâmica do aprendizado proporcionado por meio de visitas técnicas e viagens de estudos e as oportunidades oferecidas aos egressos.

Um das partes mais significativas do relatório é a que apresenta o levantamento sobre os projetos dos aprendizes no encerramento do curso de empreendedorismo e gestão rural, pois mostra que os jovens percebem o campo como uma possibilidade de vida. Dos formandos de 2021, 54% apresentaram projetos relacionados à diversificação da produção na propriedade e 20% fizeram pesquisas sobre carreira profissional. Além disso, 18% fizeram planejamento de empreendimentos; e 7% projetaram melhorias na propriedade da família.

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